Marcos Bagno nasceu em Cataguases (MG), mas sempre viveu fora de seu estado de origem. Depois de ter vivido em Salvador, no Rio de Janeiro, em Brasília e no Recife, transferiu-se em 1994 para a capital de São Paulo, onde viveu até 2002, quando se tornou professor do Instituto de Letras da Universidade de Brasília (UnB),
tendo atuado no Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas até 2009, ano em que se transferiu para o Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução.
Como escritor, Bagno iniciou sua carreira em 1988 ao receber o IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura pelo livro de contos A Invenção das Horas, publicado pela Editora Scipione.
Vieram em seguida outros livros, a maioria deles dedicados ao público infanto-juvenil. Sua produção literária soma no momento quase 30 títulos. Outros prêmios importantes: "João de Barro" (literatura infantil, 1988), "Cidade do Recife" (poesia, 1988), "Cidade de Belo Horizonte" (contos, 1988), "Estado do Paraná" (contos, 1989) e "Carlos Drummond de Andrade" (poesia, 1989). Alguns de seus livros receberam da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil a classificação de "Altamente Recomendável". Desde 1997, tem se dedicado à produção de obras voltadas para a educação, como Pesquisa na escola: o que é, como se faz (Ed. Loyola), Machado de Assis para principiantes (Ed. Ática), O processo de independência do Brasil (Ed. Ática). Suas obras no campo da linguística se concentram principalmente nas questões relativas à crítica do ensino da língua portuguesa nos moldes tradicionais, baseados exclusivamente nas noções pouco consistentes da gramática normativa e impregnados de preconceitos sociais. Seu primeiro trabalho nessa linha foi A língua de Eulália (novela sociolinguística), publicado pela Ed. Contexto em 1997 e desde então constantemente reeditado.
Ana Rita Dantas, Fabiana Araujo, Radine Costa e Sumaia Menezes
Nenhum comentário:
Postar um comentário